Brasil de tantos brasis e brasões
De tanto futuro, futuro que custa chegar
Meu Brasil com S, seu Brasil com Z
Nosso Brasil sofrido está
Povo sofrido, enganado, mas
Engajado naquilo que diz
Ama o país quando é futebol
Patriotismo estampado em escudos
Em faces, em malas e cuecas recheadas de dinheiro
Gravatas, gravatados caras brancas de pau
Roubam o nosso Brasil e o povo
Todo dia um ladrão, velho ladrão roubando
O novo de novo.
Velho que antes era novo, que sai e volta,
Esquecido rouba de novo.
Rouba tanto que já não sabe o que fazer
Mentiras nas televisões estampadas,
Números da sorte ou da morte? Da injustiça?
Partidos ficam os corações daqueles que criam expectativas falhas.
A esperança que não acaba esperando
A caminhar na direção certa, sem buracos e
Estradas de terra.
Caminhos diferentes dos paraísos,
Não os paraísos de nosso Brasil,
Mas os fiscais, desleais, marginais e violentos
O limite do miserável e do abastado,
no meio Os que lutam para se manter
São obrigados a ceder e fazer papel dos Gravatas,
Malditas Gravatas, verdes e douradas, simpatia falsa, descarada
Bom! Somente para aqueles que querem algo com você, os interesses se atraem
Mas e o troco? Troca de novo?
Novamente parecia que iria mudar
EXTRA! EXTRA! Sacanagem ma esplanada estampada, Brasília ridicularizada
Tão bela cidade planejada
GRAVATAS, FALSAS GRAVATAS
Não enganam nem suas próprias mães
Bolsa escola, Bolsa família
Que tal um Bolsa Barriga?
Para que trabalhar se vão ganhar?
E o incentivo a educação e ao trabalho?
É mais fácil acomodar um povo do que ensinar a questionar
Gravatas Malditas, falsas gravatas partidas”
Anderson Gonçalves